Sobrevivente de acidente no Paraná procura por cunhado desaparecido após ônibus tombar: 'Queria muito que Deus desse uma segunda chance para ele' - ANARI WEB

Sobrevivente de acidente no Paraná procura por cunhado desaparecido após ônibus tombar: 'Queria muito que Deus desse uma segunda chance para ele'

 Um dos 48 sobreviventes do acidente que matou sete pessoas na BR-277 em Fernandes Pinheiro, região central do Paraná, relatou estar à procura do cunhado que também estava no ônibus que tombou quando seguia de Florianópolis para Foz do Iguaçu.



Alex Souza Marques, empresário de 30 anos de Foz, estava sentado ao lado da janela e o parente no corredor quando aconteceu o acidente, na madrugada desta terça-feira (31). Eles estavam dormindo.


Cinquenta e cinco pessoas estavam no veículo, sendo que vinte e duas ficaram feridas.


"Foi tudo muito rápido. A hora que o ônibus parou eu chamei meu cunhado, ele não respondia. [...] Ainda não achamos ele, a gente está indo lá agora em busca de ver se acha com vida. Em algum hospital, em algum lugar. [...] Queria muito que Deus desse uma segunda chance para ele. [...] A gente tem esperança", afirmou Alex.

Ele e o cunhado voltaram de uma viagem a passeio para Balneário Camboriú, também em Santa Catarina.


"A gente estava dormindo, sonhei que o ônibus tava virando, quando acordei o ônibus tava de ponta cabeça. E foi muito rápido. Não teve tempo de reação, não teve tempo de nada", relembrou.

Dos mortos, quatro corpos estão embaixo do veículo, de acordo com a corporação.


O veículo pertence à Viação Catarinense e, segundo a empresa, saiu de Florianópolis (SC) às 16h40 de segunda-feira (30) com destino a Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

Por nota, a companhia lamentou o ocorrido e disse estar com equipes no local prestando assistência aos passageiros e familiares. Reforçou, ainda, "compromisso com a segurança" e estar à disposição das autoridades para esclarecimentos.

"A gente levou oito vítimas críticas no hospital de Irati, as outras vítimas a gente levou para a UPA de Irati. E também tinha, até o momento, sete mortos, sendo um deles uma criança em torno de quatro anos. [...] Só que a gente não conseguiu ter mais acesso na ribanceira. O ônibus estava capotado, ele tem dois andares, a gente não tem acesso embaixo dele", contou Tiago Siebert.

G1

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