Ex-morador de Cuiabá morre ao cair em lago congelado nos Estados Unidos


Andre Cassiano Rubert, 20 anos, morreu na noite de 1º de janeiro, depois de cair no lago Winnipesaukee em New Hampshire, nos Estados Unidos. Ele comemorava o Réveillon com amigos, quando decidiram passear em um caiaque e uma canoa no lago, mas as embarcações acabaram virando.



O jovem nasceu em Curitiba, mas viveu mais de uma década com a mãe em Cuiabá.


Ele era formado na Keefe Technical High School, em Framingham, onde morava e era aprendiz da DC Electric, em Hopkinton, e sonhava se tornar um eletricista profissional.


Andre estava passeando com sete amigos para passar o Ano Novo na casa de verão de sua família, em Wolfeboro. A programação incluía soltar fogos de artifício no lago Winnipesaukee, próximo ao local onde estavam.


Na noite do dia 1Âş de janeiro, os jovens decidiram passear em um caiaque e uma canoa, que comportavam duas pessoas cada. Pouco antes das 23h, enquanto tentavam fazer a volta, as embarcações capotaram. 


Na água gelada, com temperatura aproximada de três graus Celsius, Andre perdeu os movimentos e submergiu.



Três jovens foram resgatados, mas André morreu no lago.


Seu corpo foi encontrado a quatro metros e meio de profundidade já de madrugada. As autoridades iniciaram uma investigação, mas descartaram a hipĂłtese de crime, de acordo com a famĂ­lia da vĂ­tima. 


“Eles foram para soltar fogos no lago e, na hora de voltar, nĂŁo conseguiram. Como estava congelando, eles nĂŁo conseguiam mais se mover. Uma pessoa foi atĂ© lá ajudar, mas nĂŁo conseguiram pegar o meu filho. Estava muita neblina”, contou Danielle Fitts, mĂŁe de Andre, em entrevista exclusiva ao GLOBO. 


“A mĂ©dica nos falou que, pelo jeito que estava, ele se esforçou muito para tentar se salvar. Lutou muito”, afirmou.


Até o momento, a família não recebeu o laudo sobre a causa da morte, mas os indicativos apontam que Andre teve uma hipotermia e, por isso, se afogou. Segundo sua mãe, o brasileiro nadava com frequência e praticava esportes radicais, além de pescaria.


“Me pergunto toda hora por que foram inventar de ir nesse lago. Ele nadava muito bem, conhecia muito bem o lago. É onde a gente passa o verĂŁo. SĂŁo amigos que frequentam minha casa. Foi realmente uma fatalidade”, afirmou Danielle.


Via RepĂłrter MT

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