Criança de três anos é encontrada morta na casa de vizinha, em Salvador; polícia investiga - ANARI WEB

Criança de três anos é encontrada morta na casa de vizinha, em Salvador; polícia investiga


  


“Deixei ele brincando. Ele, a irmã e esse menino [filho da suspeita]. Eu disse que 20h voltava para pegar, na frente da casa dela. Quando eu voltei, ele não estava mais lá. Fui na casa do menino imediatamente e ela [a suspeita] já estava com tudo fechado, dizendo que tinha colocado o menino para entrar”, disse.


Conforme Daniela, acompanhado da mãe, o filho da vizinha com quem Luiz Fernando brincava teria dito que o menino havia saído com outra criança. A mãe conta que imediatamente começou a procurar por ele, desesperada, com ajuda de outras pessoas que moram na região.



 

Daniela relata que por volta de 1h30, retornou à casa da vizinha com uma colega, que viu, por um buraco na parede, que a mulher mexia em um saco de linhagem. Elas insistiram para entrar no imóvel e quando entraram, Daniela achou o filho debaixo de uma mesa, dentro da embalagem.


Com ajuda de um vizinho, ela levou o filho para a UPA do bairro de Valéria, mas ele já chegou sem vida. Segundo a mãe, o corpo apresentava sinais de esganamento e pauladas.


“Ela agrediu ele com uma pancada na cabeça. Desmaiou meu filho e abafou meu filho. Ele chegou na UPA cheio de hematoma, com os pés roxos”, disse Daniela, aos prantos.

Ao voltarem para Nova Brasília de Valéria, a suspeita já tinha fugido junto com o filho. Daniela afirma que não tinha desavenças com a vizinha e que os filhos costumavam brincar juntos. Ela não sabe informar o que teria motivado o crime.



 

“Quando eu cheguei da UPA, para ver se ela estava lá para responder, os vizinhos disseram que ela havia fugido com a mãe e o filho. Mas não levou nada porque quando a perícia chegou lá, estava tudo no lugar”, comentou Daniela.


O corpo de Luiz Fernando ainda está na UPA. Em nota, a Polícia Civil informou que já foram expedidas as guias periciais. O caso será investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). (G1)


Com informações do site: vozdabahia


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