Uma jovem grávida de seis meses está entre as três vítimas que morreram após o carro em que estavam ser atingido por um caminhão carregado com cestas básicas. O acidente foi registrado na Rodovia Eliéser Montenegro Magalhães (SP-463), em Auriflama (SP), na manhã da última terça-feira (22).
De acordo com a Polícia Civil, o motorista do caminhão invadiu a faixa contrária após tentar desviar de parte de um pneu que se soltou de um veículo. Em seguida, o caminhão tombou em cima do carro das vítimas.
Com o impacto da colisão, a gestante cujas iniciais [M. G.], o namorado dela, [L. S.], e a sogra, [A. M. L.], não resistiram aos ferimentos.
Ainda tentando lidar com a perda precoce da irmã, [V. F.], de 31 anos, afirma que [M. G.] estava grávida do primeiro filho.
“Minha irmã tinha apenas 25 anos. O sonho dela era ser mãe. Ela fez o ultrassom há dois dias e me mandou mensagem dizendo que o filho estava saudável. Minha irmã estava muito feliz. Acho que isso nos conforta. Ela morreu ao lado da pessoa que amava”, desabafou.
A irmã [V. F.] ainda relata que estava trabalhando quando recebeu a notícia de que a irmã havia morrido no acidente.
“A cunhada da minha irmã pediu meu telefone e me ligou para contar que a Márcia tinha morrido. Foi um choque muito grande, porque a gente se falava todo dia. Sempre falava para minha irmã vir para casa. Queríamos ajudá-la com o bebê, mas minha irmã queria ficar perto do amor da vida dela”, afirmou.
A grávida era natural do Espírito Santo, mas havia cerca de cinco anos que morava em Araçatuba (SP), cidade onde conheceu o namorado.
“Minha irmã sempre gostou muito de viajar. Saiu cedo de casa para viver os sonhos e trabalhar. Ela sempre teve o sonho de formar a própria família. Não sei se foi o destino nos preparando, mas eu me aproximei muito da minha irmã quando ficamos sabendo da gravidez”, relembra a irmã da vítima.
Até a noite de quarta-feira (23), a família de [V. F.] aguardava o corpo da vítima chegar ao Espírito Santo para realizar o velório e o enterro.
“Estamos tentando trazer o corpo da minha irmã. Ficamos totalmente perdidos, porque nunca tínhamos perdido um ente querido dessa forma. Não tínhamos condições financeira para trazê-la, mas queremos muito vê-la, principalmente porque nunca conseguimos vê-la grávida. A gente conseguiu dar um jeito”, relatou a irmã da vítima.

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